Enriquecimento ambiental como princípio ético nas pesquisas com animais

Autores

  • Marta Luciane Fischer Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Wyndi Pacheco Aguero Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Gabriela Santos Rodrigues Programa de Pós-Graduação em Bioética Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Daiane Priscila Simão Silva Programa de Pós-Graduação em Bioética Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Ana Maria Moser Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo

Animais utilizados em experimentos dispõem de reduzidos meios de bem-estar, estando vulneráveis a dor e sofrimento. Considerando que a técnica de enriquecimento ambiental aumenta a qualidade de vida de animais cativos,
objetivou-se avaliar sua aplicação científica no âmbito da promoção de bem-estar por meio do reconhecimento da vulnerabilidade de modelos biológicos. Para tanto, conduziram-se análises documentais e ensaios experimentais,
atestando que apesar de a técnica de enriquecimento ambiental ter sido aplicada principalmente em estudos de neurociência, endossando sua viabilidade, e da melhora no aprendizado, a justificativa para sua utilização tem
se limitado ao bom desenvolvimento da pesquisa, e não em reconhecimento da vulnerabilidade e necessidade de bem-estar e qualidade de vida do animal. Em contraponto, foi proposta a aplicação do enriquecimento ambiental
em animais de laboratório, num âmbito de contratualismo científico e responsabilidade do pesquisador, como norma a ser adotada para benefício mútuo do desenvolvimento científico e qualidade de vida animal.

Palavras-chave:

Bioética. Bioética-Meio ambiente. Experimentação animal. Má conduta científica. Psicologia experimental.

Biografia do Autor

Marta Luciane Fischer, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

<p>Formação em Ciências Biológicas e Educação Artística</p><p>Mestrado e Doutorado em Zoologia</p><p>Pós-doutorado em Comunicação Química</p><p>Docente dos cursos de Ciências Biológicas e Psicologia da PUCPR e do Mestrado em Bioética</p><p>Coordenadora da CEUA-PUCPR</p><p>Editora Chefe da Revista Estudos de Biologia: Ambiente e Sociedade</p><p>Lider Grupo Bioética Ambiental</p><p> </p>

Wyndi Pacheco Aguero, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bacharel em Biologia pela PUCPR. Paraná-PR/Brasil

Gabriela Santos Rodrigues, Programa de Pós-Graduação em Bioética Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bióloga pela PUCRS e mestranda do Programa de Pós-graduação em Bioética da PUCPR. Paraná-PR/Brasil

Daiane Priscila Simão Silva, Programa de Pós-Graduação em Bioética Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bióloga, mestre e dotora em genética e Pós doutoranda o Programa de Pós-Graduação em Bioética Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Ana Maria Moser, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Psicóloga, mestre e doutroa em psicologia e docente do curso de Psicologia da PUCPR

Como Citar

1.
Fischer ML, Aguero WP, Rodrigues GS, Silva DPS, Moser AM. Enriquecimento ambiental como princípio ético nas pesquisas com animais. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 25º de novembro de 2016 [citado 31º de outubro de 2024];24(3). Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/1108