Fecundação assistida e liberdade de procriação

Autores

  • Maurizio Mori

Resumo

De acordo com uma opinião de senso comum, nos casos em que as pessoas se valem de alguma tecnologia de reprodução artificial a liberdade de procriação deveria ser restrita. Visando examinar tal opinião o autor procura esclarecer o sentido de “liberdade de procriação” em diferentes situações, distinguindo dois tipos de “liberdade de procriação”: a liberdade negativa, referente à escolha de não procriar, e a liberdade positiva, examinada em relação à escolha de trazer um novo ser ao mundo. Após averiguar que no mundo ocidental contemporâneo a liberdade negativa é considerada um direito fundamental, o autor mostra que a mesma situação implica também a liberdade positiva.

Palavras-chave:

procriação assistida, liberdade de procriação, contracepção, dano à criança, caráter substituível do nascituro, casamento

Biografia do Autor

Maurizio Mori

Ph.D.; professor de Bioética da Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Turim, Itália; coordenador da seção Bioética do Centro de Estudos “Politeia” de Milão; fundador e diretor da revista “Bioetica. Rivista Interdisciplinare”, Milão, Zadig Editor; membro do Conselho Editorial de “Bioethics”, “Journal of Medicine and Philosophy”, “Journal of Medical Ethics” e “Medical Humanities”

Publicado:

2009-11-03

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Como Citar

1.
Mori M. Fecundação assistida e liberdade de procriação. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 3º de novembro de 2009 [citado 21º de novembro de 2024];9(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/245