O significado do cuidar no processo de morrer na voz das mulheres

Autores

  • Mara Villas Boas de Carvalho
  • Miriam Aparecida Barbosa Merighi

Resumo

Este estudo voltou-se à compreensão do significado do cuidar de mulheres com câncer, fora de recursos de cura, pela perspectiva destas. Com esta proposta, optou-se realizar pesquisa qualitativa, segundo abordagem fenomenológica, com base nas questões norteadoras: – Me fale como posso cuidar de você. Como você gostaria de ser cuidada? Das descrições emergiram as unificações ontológicas analisadas e interpretadas segundo referencial de Martin Heidegger,
sintetizadas neste artigo nas categorias o ser-no-mundo e autonomia para morrer, hospitalização, dor. Essas unificações possibilitaram desvelar caminhos para a ação do cuidar no
processo de morrer que vão além do conhecimento técnico-científico, pois, o cuidar implica também empatia, escuta, paciência, zelo, controle da dor e autonomia. Por meio da ótica dessas mulheres, foi permitido alcançar o sentido do ser com câncer no processo de morrer, não como algo acabado, mas como um ser de possibilidades, mesmo diante da situação factual que é o convívio com a terminalidade existencial.

Palavras-chave:

Enfermagem oncológica, Cuidados de enfermagem

Biografia do Autor

Mara Villas Boas de Carvalho

Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), professora doutora docente do UNIFEOB - Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos, São João da Boa Vista/SP, enfermeira do Programa de Cuidados Paliativos e Dor

Miriam Aparecida Barbosa Merighi

Orientadora, enfermeira, professora associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP)

Publicado:

2009-07-06

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Como Citar

1.
Carvalho MVB de, Merighi MAB. O significado do cuidar no processo de morrer na voz das mulheres. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 6º de julho de 2009 [citado 21º de novembro de 2024];16(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/72