Diretivas antecipadas de vontade: benefícios, obstáculos e limites

Resumo

O conceito de diretivas antecipadas de vontade emergiu em resposta ao avanço tecnológico e ao tratamento médico agressivo empregados em situações ambíguas, como no caso de um prognóstico ruim. O cerne do presente documento é o exercício da autonomia do paciente. A Resolução 1.995/12 do Conselho Federal de Medicina estabelece os critérios para que qualquer pessoa – desde que maior de idade e plenamente consciente – possa definir junto ao seu médico quais os limites terapêuticos na fase final de sua vida. O documento é facultativo e poderá ser elaborado em qualquer momento da vida e da mesma maneira modificado ou revogado a qualquer tempo. Este artigo tem por propósito discorrer sobre seus benefícios, obstáculos e limites, considerando o vasto número de pesquisas realizadas sobre o tema e as experiências positivas e negativas de outros países no intuito de contribuir para a discussão de sua efetiva utilização no Brasil. 

Palavras-chave:

Diretivas antecipadas de vontade, Autonomia pessoal, Bioética

Como Citar

1.
Diretivas antecipadas de vontade: benefícios, obstáculos e limites. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 6º de agosto de 2014 [citado 21º de novembro de 2024];22(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/913