Doença Mental e Autonomia
Abstract
A partir de uma reflexão sobre o significado da loucura, da perda da razão, é feita uma discussão sobre os limites da autonomia dos pacientes psiquiátricos. A seguir, é abordada a complexa questão do tratamento psiquiátrico involuntário. É enfatizado que o consentimento informado é fundamental na relação médico-paciente e deve crescer em importância no âmbito da psiquiatria, uma vez que se tornou inaceitável negar ao doente mental, a priori, o direito de tomar decisões acerca do próprio tratamento. É feita uma crítica ao modelo de atenção à saúde mental baseado na hegemonia do hospital. Em conclusão, é afirmado que a psiquiatria deve contribuir para o crescimento emocional e a superação das dificuldades de relacionamento interpessoal dos pacientes, e condenada sua utilização para cercear a liberdade ou restringir direitos.Keywords:
Autonomia, consentimento informado, doença mental, psiquiatria
How to Cite
1.
Fé IAM. Doença Mental e Autonomia. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 2009 Nov. 4 [cited 2024 Nov. 23];6(1). Available from: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/327