É Possível a Autonomia do Sentenciado no Sistema Penitenciário?

Autores/as

  • Claudio Cohen
  • Emílio José de Augustinis

Resumen

Uma das áreas de maior conflito ético emerge, na prática, da aplicação dos novos valores sociais deste fim de milênio. Os avanços tecnológicos mudaram o modo de vida do cidadão, mais nestes últimos cinqüenta anos do que nos últimos cinco mil. Porém, apesar desta revoluçãotecnológica, o ser humano continua sentindo os mesmos desejos e, em alguns casos, apresenta dificuldadepara reprimi-los. Entendemos que numa tentativa de equacionar este descompasso tecnológico-emocionalsurge a Bioética, que a partir de sua percepção ética de que qualquer relacionamento humano deve se estabelecer da premissa de um respeito à autonomia e a dignidade do indivíduo tem lidado com esses conflitos emergentes. Neste trabalho, tentamos mostrar que estes novos ideais da Bioética devem ser entendidos e aplicados no respeito à autonomia do sentenciado no sistema penitenciário; consideramos, ainda, sua validade para todas as instituições sociais, inclusive nas "instituições totais".

Palabras clave:

Autonomia do preso, humanização das prisões, respeito ao sentenciado

Biografía del autor/a

Claudio Cohen

Psiquiatra e psicanalista, professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), presidente da Comissão de Bioética do Hospital de Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil

Publicado:

2009-11-04

Cómo citar

1.
Cohen C, Augustinis EJ de. É Possível a Autonomia do Sentenciado no Sistema Penitenciário?. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 4 de noviembre de 2009 [citado 23 de noviembre de 2024];6(1). Disponible en: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/325