Reflexões éticas sobre o cuidar na terminalidade da vida
Resumo
A rotina imposta aos médicos é a de reconhecer e perseguir múltiplos objetivos, que podem ser complementares ou excludentes. Curar a enfermidade, cuidar da insuficiência orgânica, restabelecer a função, compensar a perda, aliviar os sofrimentos, confortar pacientes e familiares e acompanhar, ativa e serenamente, os últimos momentos da vida do paciente não é tarefa fácil e isenta de frustrações, pois os obriga a considerar, caso a caso, o justo equilíbrio nas tomadas de decisões, evitando a obstinação terapêutica em circunstância de terminalidade da vida, reconhecendo a finitude humana e as limitações da ciência médica sem, entretanto, deixar de proporcionar todos os benefícios oferecidos pelos avanços do conhecimento científico. O presente artigo pretende oferecer elementos de reflexão para orientar a busca do sensato equilíbrio no uso das hodiernas tecnologias biomédicas no tratamento de pacientes com enfermidades crônico-degenerativas em fase terminal de vida.Palavras-chave:
cura, terminalidade, fim, vida
Como Citar
1.
Siqueira JE de. Reflexões éticas sobre o cuidar na terminalidade da vida. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 15º de setembro de 2009 [citado 23º de novembro de 2024];13(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/106