Alterações na Declaração de Helsinque – a história continua
Resumo
O presente artigo analisa o papel histórico representado pela Declaração de Helsinque no campo da ética em pesquisa com seres humanos. No entanto, este documento, construído e revisado várias vezes em assembléias anuais promovidas pela Associação Médica Mundial, passou a receber severas críticas dos Estados Unidos da América a partir dos anos 90 – principalmente seus artigos 19, 29 e 30 tiveram a legitimidade questionada. Os referidos artigos têm relação com a utilizaçãodo double standard de pesquisas como medida ética e com a não-obrigatoriedade dos patrocinadores de investigações clínicas em continuar responsáveis pela atenção aos sujeitos das mesmas após a conclusão dos ensaios. O texto faz uma análise de todo o longo processo de tentativas de mudanças, criticando duramente, sob a ótica da bioética, as posições unilaterais e imperialistas estadunidenses
Palavras-chave:
Ética em pesquisa, Declaração de Helsinque, Double standard, Assembléia Médica Mundial, Imperialismo moral, Estados Unidos da América
Como Citar
1.
Garrafa V, Prado MM. Alterações na Declaração de Helsinque – a história continua. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 3º de julho de 2009 [citado 23º de novembro de 2024];15(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/26