Liberação médico-jurídica da antecipação terapêutica do parto em anencefalia: implicações éticas

Autores

  • Samuel Servinhani Fernandes Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
  • Bruna Fonseca Silva Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
  • Landri Carvalho Neto Centro Universitário de Rio Preto (Unirp)
  • Fernando Batigália Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)

Resumo

Anencefalia é anomalia congênita na qual o tubo neural fecha-se incorretamente, comprometendo a formação da abóbada craniana e de grande parte do encéfalo. Por isso considera-se, em anencefalia, a hipótese de inviabilidade fetal. Em casos de vida fetal extrauterina inviável ou saúde materna em risco, há possibilidade de recorrer-se à antecipação terapêutica do parto. Este artigo aborda as implicações éticas acerca da liberação desse procedimento diante do quadro clínico ora debatido. Entre essas implicações estão: influência do médico na tomada de decisão da paciente; falhas na implementação dos métodos de prevenção dessa anomalia; diferenças legais entre abortamento e antecipação terapêutica do parto em anencefalia.

Palavras-chave:

Aborto. Anencefalia. Ácido fólico. Bioética. Legislação.

Como Citar

1.
Fernandes SS, Silva BF, Neto LC, Batigália F. Liberação médico-jurídica da antecipação terapêutica do parto em anencefalia: implicações éticas. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 20º de julho de 2016 [citado 21º de novembro de 2024];24(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/1079