Quem tem medo das (bio)tecnologias de reprodução assistida?
Resumo
O artigo parte da constatação de que o campo das biotecnologias é, atualmente, objeto de profundas polêmicas, inclusive de tipo moral e ético, e que isso se aplica também as assim chamadas Novas Tecnologias de Reprodução Assistida (NTRAs). Depois de tentar desconstruir os principais argumentos morais contrários à utilização das NTRAs, consideradas ilegítimas por não serem “naturais”, os autores defendem a aceitabilidade prima facie das técnicas e biotécnicas de reprodução assistida, por serem fruto de uma escolha informada, livre e responsável – ou autônoma – e consideradas necessárias para enfrentar problemas ligados à reprodução humana, desde que a aceitação esteja acompanhada por uma vigilância eficaz em termos de biossegurança e uma razoável garantia de respeito aos direitos fundamentais dos sujeitos morais envolvidos.Palavras-chave:
Novas Tecnologias de Reprodução Assistida (NTRAs), clonagem, moralidade, eticidade, moral evolutiva, autonomia
Como Citar
1.
Segre M, Schramm FR. Quem tem medo das (bio)tecnologias de reprodução assistida?. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 3º de novembro de 2009 [citado 21º de novembro de 2024];9(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/244