Acesso a medicamentos para doenças raras no pós-estudo: revisão integrativa

Autores

  • Jefferson Westarb Mota Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
  • Fernando Hellmann Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Jucélia Maria Guedert Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Infantil Joana de Gusmão. Florianópolis, SC, Brasil.
  • Marta Verdi Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Silvia Cardoso Bittencourt Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.

Resumo

A fim de analisar a produção científica acerca do acesso a medicamentos no pós-estudo por participantes de ensaios clínicos com doenças raras, realizou-se revisão integrativa da literatura nas bases Biblioteca
Virtual em Saúde, Embase, PubMed, SciELO, Scopus e Web of Science, abrangendo 21 estudos. No processo analítico, surgiram duas categorias: pesquisa clínica com drogas órfãs e regulação do mercado; e acesso a drogas órfãs: história, globalização e direito à saúde. A primeira analisa questões relativas à quantidade de pacientes com doenças raras, à eficácia e à segurança dessas pesquisas e aos custos e preços dos medicamentos. A segunda trata do panorama histórico do acesso pós-estudo, da globalização
dos ensaios clínicos e das dificuldades para efetivar o direito ao acesso a drogas órfãs no pós-estudo. Poucos artigos abordaram o acesso ao medicamento no pós-estudo por participantes com doenças raras como questão central, o que aponta a importância de mais estudos sobre esse tema.

Palavras-chave:

Ética em pesquisa. Doenças raras. Bioética. Ensaio clínico.

Biografia do Autor

Jefferson Westarb Mota, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.

Farmacêutico. Mestre  em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Fernando Hellmann, Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina.

Naturólogo. Formação em Bioética Clínica e Social pela Red Latino-Americana y del Caribe de Bioética de la UNESCO (2011). Aperfeiçoamento em Bioética Aplicada às Pesquisas com Seres Humanos, FIOCRUZ (2012). Mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009). Doutora em Saúde Coletiva pela UFSC (2014) na linha de pesquisa Bioética. Vice-coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

Jucélia Maria Guedert, Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Infantil Joana de Gusmão. Florianópolis, SC, Brasil.

Médica. Doutora em Medicina pela UFSC. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Infantil Joana de Gusmão. 

Marta Verdi, Departamento de Saúde Pública. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina.

Enfeirmeira. Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva e Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Silvia Cardoso Bittencourt, Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.

Médica. Mestre em Saúde Pública. Doutora em Ciências Humanas e Sociais. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. 

Como Citar

1.
Mota JW, Hellmann F, Guedert JM, Verdi M, Bittencourt SC. Acesso a medicamentos para doenças raras no pós-estudo: revisão integrativa. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 18º de outubro de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];30(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br./revista_bioetica/article/view/2925